JESUS É DEUS?
As Escrituras mostram inúmeras vezes que Jesus é Deus, e ele próprio afirmou ser Deus! No primeiro capítulo do Evangelho de João, lemos: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" (Jo.1:1). Aqui o “Verbo” é Jesus (Jo.1:14). Os Testemunhas de Jeová dizem nesta passagem que “O Verbo era um deus” (com “d” minúsculo). Contudo, esta é uma tradição que fere a gramática grega. Se João tivesse a intenção de dar à frase um sentido adjetivo ("que o Verbo era semelhante a um deus, ou divina — um deus"), ele teria à disposição um adjetivo (theios) pronto, a mão, que poderia perfeitamente ter sido utilizado. Ao contrário, João diz que o Verbo é Deus (theos).
"Deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre" (Rm.9:5).
"Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus" (Tito 2:13).
"Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo" (2Pe.1:1).
JESUS AFIRMOU SER DEUS – Jesus afirmou em João 10:30: “Eu e o Pai somos um”. Diante dessa clara afirmação de Cristo em ser Deus, os judeus reagem da seguinte maneira: “Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (Jo.10:33). E Jesus não corrige os judeus. Em outra ocasião Jesus declarou: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” (Jo.8:58). Diante dessa outra afirmação, os judeus reagem tomando pedras para apedrejar Jesus!
Por que os judeus iriam querer apedrejar Jesus se Ele não tivesse dito algo que criam ser uma blasfêmia, ou seja, uma afirmação em ser Deus? Tomé dirigiu-se a Jesus em João 10:28 dizendo: "Senhor meu e DEUS meu". Tomé estava errado? Jesus não achou que estivesse, pois disse: "Porque me viste, creste? Bem-aventurados são os que não viram e creram" (Jo.20:29). Essa passagem é uma comprovação tão forte da divindade de Cristo, que já se inventaram inúmeras explicações para recusá-la. Por exemplo, Tomé estava apenas manifestando o seu espanto, como alguém hoje, que talvez dissesse: "Ó, meu Deus do céu". Mas isso implicaria dizer que Tomé estava usando o nome de Deus em vão. No entanto, Jesus o elogiou por isso.
Outros acreditam que Tomé estava chamando Jesus seu Senhor e depois se voltando ao Pai, dizendo "Deus meu". Mas o texto diz: "Respondeu-lhe Tomé". Tomé estava reconhecendo que Jesus era seu Deus, e Jesus concorda com isso. Outra forte afirmação de Cristo dizendo ser Deus se encontra em João 14:7-9: "Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o tendes visto. Replicou-lhe Filipe: Senhor mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?". Quem vê Jesus, está vendo o Pai, DEUS!
Nas Escrituras, várias vezes Jesus recebe adoração (Mt.2:11; 14:33; 28:9,17; Lc.24:52; Jo.9:38). Se Jesus não é Deus, Ele teria dito às pessoas para não ser adorado, assim como fez o anjo em Apocalipse. Só Deus pode ser adorado (Mt.4:10). Jesus ensinou que vê-lo era ver o Pai (Jo.12:45; 14:9), que crer nele era crer no Pai (Jo.12:44) e que conhecê-lo era conhecer o Pai (Jo.8:19; 14:7). Ele disse que quem o recebe, recebe o Pai (Mc.9:37); que quem o honra, honra o Pai (Jo.5:23); mas quem o rejeita e o odeia, rejeita e odeia o Pai (Lc.10:16; Jo.15:23). Qual mero homem, qual arcanjo poderia fazer afirmações como essas?
Em Hebreus 1:8, o Pai declara a respeito de Jesus: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro do teu reino.”
Se Jesus não fosse Deus, Sua morte não teria sido suficiente para pagar a pena pelos pecados do mundo inteiro (1Jo.2:2). Somente Deus poderia pagar preço tão infinito. Somente Deus poderia carregar os pecados do mundo (2Co.5:21), morrer e ressuscitar, provando Sua vitória sobre o pecado e a morte, dando o seu próprio sangue para nos resgatar! Atos 20:28 nos diz: “...Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.” Jesus é o “DEUS conosco” (Mt.1:23), o “DEUS forte” (Is.9:6), e o “EU SOU” (Jo.8:58). Apenas seitas negam a divindade de Cristo.
"Aguardando a bendita esperança e a manifestão da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus" (Tito 2:13)
A DIVINDADE E PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO
Das muitas referências bíblicas que demonstram que isto não é verdade, João 16:13-14 é a principal. Oito vezes o Senhor Jesus se refere ao Espírito Santo usando o pronome pessoal masculino "ELE". A palavra grega "ESPÍRITO" é neutra mas o pronome empregado não é neutro mas masculino. Cristo estava teologicamente certo nisto, reconhecendo a personalidade do Espírito. Se o Espírito Santo não fosse uma pessoa, o pronome neutro é que seria usado e a gramática da passagem ficaria intacta. Jesus Cristo, o Filho de Deus, jamais cometeu um erro.
Até a própria tradução "Novo Mundo" dos Testemunhas de Jeová reconhece a personalidade do Espírito na tradução desses dois versículos. A divindade do Espírito Santo está claramente demonstrada nas referências abaixo que o estudante honesto deve estudar com todo o cuidado: Atos 5:3-4, 1 Coríntios 3:16, 2 Coríntios 13:14. Em 1 Coríntios 12:4-6 o Espírito Santo é chamado de Senhor, v. 5, e Deus, v. 6. Ao colocar Isaías 6:8-10 junto a Atos 28:25-27, toma-se evidente que o Deus de Isaías 6 é o Espírito Santo.
O Espírito Santo não é um vento, uma chama de fogo ou uma pomba branca. Jesus sabia disso. Ele nos ensinou: “Eu lhes pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre” (Jo.14:6). O Espírito Santo é uma pessoa, não simplesmente uma presença. Ele é uma pessoa que possui uma presença, uma “atmosfera” que emana dEle. Em João 16:13, lemos: “Mas quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si mesmo; falará apenas o que ouvir, e lhes anunciará o que está por vir”. Uma presença atmosférica não pode falar! Uma pessoa, sim!
A TRINDADE
Já sabemos que Jesus Cristo e o Espírito Santo é Deus. Já sabemos também que tanto Cristo como o Espírito Santo são uma pessoa, diferente do Pai e não apenas um “vento”. "Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho" (2Jo.9). "Tanto o Pai como o Filho" leva a entender a existência de dois seres. "Se eu julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, porém eu e aquele que me enviou. Também na vossa lei está escrito que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro. Eu testifico de mim mesmo, e o Pai, que me enviou, também testifica de mim." (Jo.8:16-18).
Se Jesus fosse a mesma pessoa que o Pai, haveria uma só testemunha, mas Jesus disse claramente que havia duas. (Veja também 1 João 2:22; 1 Coríntios 8:16). "Replicou-lhes Jesus: Se Deus fosse, de fato, vosso pai, certamente, me havíeis de amar; porque eu vim de Deus e aqui estou; pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou" (Jo.8:42). O Pai enviou o Filho. O Filho não se enviou. Portanto, o Pai não é o Filho. O Espírito Santo também é uma pessoa, e é diferente do Pai e do Filho. O Espírito Santo não é o filho.
O próprio Cristo diz isso, ao relatar que OUTRO conselheiro (e não ele) estaria conosco até o fim dos tempos: “Eu lhes pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre” (Jo.14:6). O Espírito Santo é uma pessoa, não simplesmente uma presença. Ele é uma pessoa que possui uma presença, uma “atmosfera” que emana dEle. Em João 16:13, lemos: “Mas quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si mesmo; falará apenas o que ouvir, e lhes anunciará o que está por vir”. Uma presença atmosférica não pode falar! Uma pessoa, sim! Também sabemos que há um só Deus (Efésios 4:6; 1Timóteo 2:5; 1Coríntios 8:6, etc).
Nenhum versículo dá a idéia de mais de um Deus. Conclusão: Deus é o nome dado à natureza divina, a há três seres que partilham dessa mesma natureza divina: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O estudante da Bíblia descobre que há uma Pessoa nas Escrituras, conhecida como Pai, que é Deus (Ef.1:2). Há uma outra Pessoa nas Escrituras, chamada de Filho, Jesus Cristo, e que é Deus (Rm.9:5). Há ainda uma outra Pessoa chamada de Espírito Santo, que é Deus também (At.5:3,4). A palavra grega theos, "Deus", foi usada em relação a todas essas três Pessoas, concedendo assim a mesma divindade a cada uma delas.
“Batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mateus 28:19)
Paz a todos vocês que estão em Cristo.
Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli.
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